segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fúria Leviatânica


Originalmente eu fiz esse texto para a minha aula de redação, uma narrativa de aventura, mas eu gostei da história, então eu passei para o computador, melhorei ela e aqui está:
Só mais uma coisa, eu criei o adjetivo leviatânica, significa querer acima de tudo.


Fúria Leviatânica


No período de esplendor de Atenas, vivia um casal, Ezéfono e Mariádine, viviam em uma casa construída por Ezéfono, que era um pescador e um ábil guerreiro, enquanto Mariádne era uma mulher forte, amada pelo marido acima de qualquer outra coisa.
Passavam semanas no mar pescando, Ezéfono sempre observava enquanto a esposa admirava o mar, sempre quis saber o que ela estava pensando.
Certa vez, ambos estavam em algum ponto perto da África, a pescaria estava indo muito bem. Subitamente, uma espécie de baleia primitiva e grotesca os ataca, destruindo o navio.
Ezéfono acordou em cima de um pedaço de madeira, ficou desesperado quando notou que sua esposa havia sumido, porém três ninfas aparecem:
- Ó humilde pescador, foste foi pelo terrível Leviatã, guardião da cidade de Atlantis, afundada após uma guerra com Atenas.-Diz uma das ninfas.
- Mas onde está minha amada Mariádine?-Diz Ezéfono.
- Sua esposa foi engolida pelo monstro,-Diz a outra ninfa-mas ela ainda vive dentro dele.
- Mas há alguma maneira de resgatá-la do monstro?-Pergunta o homem.
- Somente se for para a Atlantis, derrotar o monstro e abrir-te a barriga poderá salvar sua esposa.-Conclui a terceira ninfa.
- Por favor sabias ninfas, levem-me até essa cidade para que eu possa derrotar o monstro e salvar minha amada Mariádine.-Pede Ezéfono.
- Que assim seja!-Dizem as três ninfas em uníssono.
O homem então é sugado para dentro das águas profundas, desmaiando na descida. Quando acordou, estava em uma caverna subterrânea abaixo das águas, a sua frente estava a cidade de Atlantis.
Os habitantes da cidade, humanos comuns, porém mais pálidos, foram ao encontro de Ezéfono, lhe dão comida e abrigo no templo da cidade.
Assim como as lendas diziam, a cidade era surpreendentemente avançada, os atlantes conheciam a eletricidade, usando-a para iluminar a cidade e criar máquinas, que usavam para respirar embaixo da água, transporte, entre outras utilizações.
Os atlantes contam ao homem:
- Nós somos condenados a ficar presos nessa cidade até que o Leviatã seja morto, ele nos mantém aqui.-Diz o sacerdote do templo.
- Mas por que?-Diz Ezéfono.
- Poseidon nos condenou a pedido de Zeus após a guerra entre Atlantis e Atena.
- Não mais! Minha esposa foi engolida pelo monstro, eu o matarei e libertá-los-ei.
Todos no local se alvoroçam, se animam com a notícia.
- Ó nobre guerreiro, nossa gratidão será eterna, mas precisas se preparar para a batalha. Durma e comeces a treinar pela manhã
Nos dias que se seguem, Ezéfono forja sua própria espada, começa a treinar o combate embaixo da água e aprende a usar as máquinas respiratórias: consistiam em um pequeno cilindro no nariz, a partir de uma reação química feita pela máquina, ar respirável era produzido, mas não era oxigênio (senão o aparelho seria muito grande), mas sim um gás descoberto pelos atlantes, com ele, era possível fazer uma máquina pequena e leve.
Após um mês de treinamento, Ezéfono é atacado por Cerésio, um grande guerreiro atlante, enquanto descansava. Rapidamente se esquiva dos golpes do guerreiro e pega sua espada, a batalha é brutal, mas Ezéfono a vence, com Cerésio a seus pés, o último diz:
- Espere, não me mate, era um teste para saber se tu és capaz de enfrentar a criatura. Conseguiste passar.
O momento da batalha chegara.
Dois dias após a luta com Cerésio, Ezéfono partiu para a batalha, equipado apenas com sua espada e o aparelho respiratório. Havia um buraco no chão onde Ezéfono mergulhou.
Lá estava a temível criatura. Já havia planejado o ataque, pela frente seria suicídio, então decidiu se esconder. Porém era tarde, o Leviatã já havia o visto e partira para o ataque, graças a seu treinamento, Ezéfono foi capaz de esquivar dos golpes do monstro, exceto por um corte na perna produzido pela barbatana da criatura.
Escondeu-se atrás de uma pedra, assim que a criatura passou, avançou para seu rosto e a cegou. O Leviatã ficou enfurecido, Ezéfono se prendeu as costas do monstro, sua pele era dura demais, então começou a procurar um ponto fraco, o que era muito difícil, devido aos movimentos da criatura. Após muito procurar, encontrou um ponto fraco na cabeça. Investiu um golpe com sua espada e, a partir desse golpe, arrancou a pele do local. Não haviam ossos por baixo da pele, então, com um ágil passo, entrou dentro da cabeça do Leviatã. O guardião de Atlantis estava morto.
O corpo do monstro começou a boiar, Ezéfono subiu em sua barriga quando já estava na superfície, abriu-a e de lá tirou Mariádine.
Porém, antes que pudesse falar com ela, emergiu Poseidon dos mares, estava enfurecido e disse:
- Como ousas matar o Leviatã mortal?
- Meu senhor, me perdoe, mas a criatura havia raptado minha amada esposa.
- A criatura fez isso a pedido meu, eu ordenara o rapto de sua esposa.
- Mas por que meu senhor?
- Porque Mariádine é minha esposa agora, eu a transformarei em deusa.
- É verdade Ezéfono, agora meu amado é Poseidon.-Diz a mulher.
- Agora vá embora criatura desprezível!-Diz Poseidon.
Então uma grande onda aparece, expulsando Ezéfono. Quando esta finalmente para, está na Grécia.
Chocado, o homem volta para Atenas, porém ao chegar lá, descobre que os atlantes invadiram o local e tomaram o poder da cidade. Cerésio aparece e lhe diz que durante a batalha com o Leviatã, escaparam de Atlantis e se vingaram de Atenas por tê-los derrotado no passado. Indignado com a tomada do poder por aqueles que o ajudaram, Ezéfono mata Cerésio antes do mesmo sequer pegar sua espada.
Juntamente com os outros atenienses, forma um pequeno exército e derrota os atlantes: mais uma vez venceram, como no passado.
Após todos os atlantes serem expulsos, Ezéfono volta para sua casa, sozinho, sem Mariádine, sem niguém, sem razão.

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